Fala, meus queridos admiradores do meu trabalho, tudo bem?
Hoje eu vou contar pra vocês sobre o maior desafio e a maior tristeza que enfrentei na minha vida até o momento em que vos escrevo.
O maior desafio da minha vida aconteceu na época em que eu era presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Professora Maria Nazareth Cavalcante Silva, localizado no bairro de Cascadura, no Rio de Janeiro.
Se vocês lerem a minha biografia e o post em que falo das minhas atuações na política, verão que cito o meu afastamento do cargo de presidente e alguns conflitos que tive com a minha equipe.
Quando falo “equipe”, me refiro ao vice-presidente, secretário-geral, entre outros.
Antes de tudo, preciso deixar uma coisa clara:
A vice em questão não é a Kariny Barros, minha amiga, por quem tenho carinho até hoje.
Como todos sabem, me elegi em 2023 e venci com uma equipe que precisou ser renovada em 2024, após os membros entregarem seus cargos por mudarem de escola ou por terem concluído o ano letivo, já que a maioria estava no terceiro ano — e eu ainda cursava o segundo.
Lá fui eu montar a equipe novamente.
Vocês precisam saber que esse colégio era extremamente difícil — tanto para os alunos quanto para os profissionais que trabalhavam lá.
A escola enfrentava sérios problemas financeiros, além de outras questões que prefiro não citar aqui, mas que vocês provavelmente conseguem imaginar.
Lembrando que tenho enorme carinho por alguns professores, especialmente pelo Marcelo (representante dos pais), pela Cláudia (que atuava no conselho fiscal) e pela minha querida diretora Adriana, que foi exonerada injustamente, sem provas.
Os primeiros conflitos começaram quando a nova vice-presidente passou a desrespeitar algumas decisões. Até então, eu conseguia contornar a situação, pois, além de sermos parceiros no Grêmio, éramos melhores amigos.
Não estou aqui para falar mal dela, pelo contrário: durante o tempo que trabalhamos juntos e mantivemos nossa amizade, ela foi uma profissional dedicada e me ajudou bastante. Sou grato por isso.
Com o tempo, passamos a ter divergências de ideias. Havia decisões que, como presidente, eu precisava tomar. Eu ouvia minha equipe, sim, mas havia momentos em que a palavra final era minha.
A gota d’água foi quando surgiram duas entidades estudantis disputando o apoio da União dos Estudantes, da qual eu era presidente.
Ficou acordado que não teria acordo com nenhuma delas, e eu dei esse aval.
Certo dia, tivemos uma reunião com a líder de uma dessas entidades. Eu conversei com ela e informei a nossa decisão. Depois, fiquei brincando e conversando com algumas pessoas — algo que acabou incomodando membros do Grêmio.
Na mesma época, eu estava com o psicológico extremamente abalado, enfrentando vários problemas.Eu estava realmente triste.
Fui, junto com uma amiga (que é minha amiga até hoje — beijo, Vitória Milena!), até a sala do orientador educacional e contei tudo o que estava sentindo.
No dia seguinte, fui acusado de ser autoritário, entre outras acusações infundadas.
Isso me abalou ainda mais. Sofri muitos ataques. Foi um verdadeiro cancelamento.
Eu, que fazia oposição à atual gestão da escola que é comandada pelo Sr André, por razões que não posso citar aqui, fui ainda mais prejudicado. Aquilo serviu de combustível para eles.
Com o psicológico abalado e pensamentos destrutivos, decidi sair de todos os grupos ligados à escola.
No dia seguinte, recebi uma mensagem de uma integrante do Grêmio — que, até então, eu considerava amiga — dizendo que haveria uma reunião e que, se eu não comparecesse, seria removido do cargo por “insuficiência”.
No dia seguinte, fui afastado do cargo. Fiquei dias sem ir à escola, com a depressão batendo à porta. Pensei que seria o meu fim.
Alguns amigos tentaram me levar para outras escolas e me aconselhavam (Vitória Letícia em especial). Me sobraram poucos amigos naquela escola.
Soube que alguns professores pediram a minha volta.
Depois de dias afastado, retornei, tentando encontrar um motivo para continuar. Recebi o abraço da minha única aliada naquele momento e, logo depois, fui convidado para uma reunião com a direção. Assim, voltei oficialmente para a escola, deixando a equipe do Grêmio surpresa.
Inclusive, até o jornal que eu criei eles queriam tomar pra eles, mas a direção e a coordenação reconheceram meu trabalho e o jornal continuou sob minha responsabilidade — como é até hoje.
O Grêmio nunca mais foi o mesmo. Antes, era visto como exemplo e tinha força. Depois deste conflito, tudo estava destruído. Nunca mais se recuperaram.
Nunca mais falei com os integrantes do Grêmio, exceto com Guilherme Felix, Gabriela Gonzaga, Camily e os outros da antiga equipe.
Preciso dizer também que, depois de tudo isso, fiz novas amizades e me reconciliei com amigos dos quais minha antiga melhor amiga havia me afastado.
Agradeço muito à professora Valéria Plaisant, que esteve ao meu lado durante todo esse tempo. Continuei sendo um presidente respeitado graças a ela, inclusive ganhei muitos certificados.
A direção nunca mais me chamou para nenhuma reunião, não me entregou certificado por ter finalizado o Grêmio e nunca me mandou nada — creio que isso se deu pelo fato de eu ter denunciado irregularidades junto com Marcelo e Cláudia.
Meu último pedido antes de encerrar o mandato era fazer um discurso final, mas não me deram essa chance.
Hoje, preferi me afastar da escola e de muitos profissionais de lá. Não visitei mais, e nem tenho interesse.
Guardo uma grande chateação com a escola, que ainda estou tentando superar — inclusive, a mágoa por parte de alguns membros do Grêmio, pela covardia e injustiça que sofri.
Mas a vida foi tão boa comigo que, na época, fundei o PCN e participei de outros projetos.
Caso queiram ver como foi meu mandato, recomendo muito visitar o Instagram do Grêmio na época: @ude.naza e o jornal da escola: @_jornalnazareth.2024.
Hoje estou tranquilo e feliz. Trabalho no Supermarket como repositor de mercearia e também atuo como cantor, compositor, escritor e blogueiro.
Essa foi a postagem de hoje. Daqui a pouquinho tem um TBT pra vocês!
Obrigado, amigos, pelo apoio de sempre. ❤️😍
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